30 de outubro de 2008

Novos desafios

No último dia 16 de outubro a equipe petiz do Assistência Basquetebol Cataguases da Prefeitura Municipal de Cataguses, que tem Patrocínio da Eletrobrás e apoio do Instituto Francisca de Souza Peixoto iniciou uma nova fase na formação dos futuros atletas de Cataguases.


Em partida amistosa com a Oficina de Esportes Minas Olímpica do SESI Leopoldina os jovens promissores (em pé da esquerda pra direita ) Igor, Bruno, Luíz Felipe, Paulo Vitor, Isabella e Lydiane (participação especial das meninas visto que o jogo era masculino ) e (agachados da esquerda para a direita ) Juninho, Bernardo, Luíz Felipe Souza, Pedro, Edvar e Yann, perderam o jogo 19 x 05, mas ganharam sua primeira experiência em uma arena de jogo privilegiada, o Ginásio Max Baer que é a sede do Assistência, e de um evento organizado contra uma ótima equipe e que mostrou aos jovens atletas a verdadeira diferença entre um treino um um bom jogo.


O time Infantil também jogou no mesmo dia, também contra a oficina de Esportes SESI Minas Olímpica de Leopoldina. O resultado do jogo em pontos também não foi o esperado 33 x 12 para Leopoldina, mas o time que contou com 7 atletas do Petiz e uma atleta do feminino infantil mostrou boa desenvoltura em quadra e os atletas do petiz que sentiram o peso do jogo em casa na primeira partida voltaram a atuar e já tiveram melhor desempenho. A equipe contou com: ( em pé da esquerda para a direita ) Mateus, Orlando, Paulo Vitor, Robson, Camila e Igor e ( agachados da esquerda para a direita ) Bernardo, Edvar, Luíz Felipe Souza, Willian, Raul e Pedro.



No final todos ganharam!!! Estamos prontos para novos desafios!!! E que venha o próximo jogo!!!



Agradecimento especial à Fundação Simão José Silva e Hidroazul que foram parceiros na confecção do uniforme Azul.

3 de outubro de 2008

O que aprender com o basquetebol?

Aproveitando as sábias palavras de Marco Costa do blog pratica basquete vai ai uma aula de basquete leiam com atenção!!!!!

Muitos esperam aprender a fazer cestas, ganharem milhões, serem famosos e reconhecidos nas ruas ou serem heróis, mas o que se aprende realmente jogando basquete? O Basquete é um esporte de grupo, de equipe. Não se joga nem se ganha sozinho. Um depende do outro para que o jogo aconteça. É fato comprovado pela história, nenhum grande jogador é campeão sozinho, o grande time vencedor do Chicago Bulls levou 6 anos após a chegada de Michael Jordan para vencer o primeiro campeonato da NBA. Não bastava ter um gênio, era necessário construir uma equipe.

O treinamento de um grupo de atletas deve ter o ensino do drible, do passe, do arremesso, da marcação, a serviço de uma meta, de um projeto maior do que, simplesmente, ensinar o jogo de basquete.

Ao se iniciar o treinamento de um grupo de atletas definir a filosofia de trabalho é um dos primeiros passos.
Assumir uma filosofia, um pensamento, algo que reúna que sintetize o pensamento de todos. É com base nesta filosofia, usando ela como pilar que se inicia a construção de um grupo. Esta base tem que ser sólida e agregar valores da sociedade. Essencial neste momento é formar primeiro o homem, o ser humano: caráter, honestidade, autoconfiança, humildade, solidariedade, reconhecimento, devem estar presentes. Como conseqüência teremos um “atleta” na essência da palavra.

O caminho que se trilha deve estar recheado com os fundamentos do basquete, mas a essência é a formação do ser humano. Capaz de perceber que do outro lado, como adversário, está outro ser humano que merece respeito e admiração, pois no mínimo tem um ponto em comum, “o basquete”. Capaz de perceber que ao seu lado existem mais seres humanos, que acertam e erram, e que continuam ao seu lado.

Viver e entender o paradoxo de que o adversário é companheiro e que companheiro também é concorrente, consolida a visão do ser humano que vive em sociedade, em grupo, que partilha a alegria e a dor, a frustração e a euforia e encontra no semelhante o exemplo e o desafio.
Para a criança, aprender brincando é parte do crescimento. Desde os primeiros momentos, as primeiras brincadeiras, a filosofia do técnico deve estar presente e servir de parâmetro para orientar os desafios. Se o aluno que termina primeiro é sempre o que recebe a glória estaremos dizendo que o que vale é vencer. Por outro lado, se valorizamos aquele que não chegou primeiro, mas se esforçou para concluir estaremos jogando luz sobre o esforço, a dedicação. Desta forma, pode surgir a solidariedade, o momento em que vencer pode ser partilhado com alguém que ajudou na conquista. A filosofia de ensinar algo mais do que simplesmente jogar basquete tem que estar à frente, orientando, e ao mesmo tempo dentro de tudo o que se faz, permeando todas as ações. Dar oportunidade a todos, mesmo àqueles que não parecem ter aptidão, acreditar na construção dos alicerces da formação do ser humano, mesmo que não possam ser vistos.

Com o basquete, temos a oportunidade de aprender a “ser gente” e, de quebra, aprender a defender, passar, driblar e fazer cestas.

Eis o que aprender...



Marco Costa

visite o blog!!! vale a pena!!! http://www.praticabasquete.blogspot.com/